A Airbus é famosa pela construção de aviões comerciais, mas, assim como a Boeing e a SpaceX, ela também se aventura na produção de foguetes espaciais. Um dos projetos mais recentes da companhia francesa é o Adeline, um propulsor que, após ser lançado e terminar suas missões, voltará para a Terra e vai poder pousar para ser preparado para outro lançamento.
O que difere o Adeline de outros projetos parecidos, com o Falcon 9, da SpaceX, é que ele não utilizará combustível adicional em seu retorno e fará uso de hélices para planar até a base de pouso – um sistema muito parecido com o utilizado por drones militares não tripulados.
Essa alteração pode ser vital para reduzir o valor dos transportes espaciais hoje, que circulam entre 250 e 500 milhões de dólares para propulsores que, depois de lançados, ao retornarem caem no oceano para nunca mais serem utilizados. Projetos com Adeline e Falcon 9 podem fazer o preço cair para menos de 100 milhões.
No entanto, não espere ver o foguete reutilizável tão cedo: a Airbus disse que ele estará pronto somente entre 2025 e 2030. Até lá o foco fica em outros projetos que devem ser lançados nos próximos cinco anos, como é o caso do Ariane 6.
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