As tecnologias de miniaturização levaram os computadores de andares inteiros de prédios até a palma da sua mão — e a coisa não deve parar por aí. Entretanto, a próxima página na redução do tamanho dos chips não deve ter como nota de rodapé o silício, mas sim o carbono. Na verdade, de acordo com a IBM, os transistores formados por nanotubos de carbono devem chegar ao mercado antes do que se acreditava ser possível: em 2020.
E há pelo menos duas vantagens no próximo passo evolutivo da nanotecnologia. Em primeiro lugar, há a redução do tamanho. Enquanto que um chip de silício pode ser diminuído até 14 nanômetros, as estruturas de nanotubos de carbono devem facilmente chegar aos 5 nanômetros.
De acordo com a Lei de Moore
Mas há também as questões da velocidade e da economia. Segundo a IBM, um chip forjado no referido material tem um processamento pelo menos três vezes maior, enquanto consome apenas um terço da energia que seria exigida por um exemplar de silício.
Isso para não na melhor propaganda para a IBM: a Lei de Moore. De acordo com esta, o tamanho dos chips deve cair pela metade a cada década — e, não, certamente não há nada que limite a previsão ao silício. Resta, portanto, imaginar o tipo de inovação tecnológica a ser desencadeada pelo próximo “nanopasso”.
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