(Fonte da imagem: Reprodução/Photonics)
Por mais que a tecnologia tenha avançado muito nas últimas décadas, a utilização de microscópios eletrônicos ainda é sujeita à limitação de cores na demonstração dos objetos analisados — somente preto, branco e tons de cinza são exibidos. Mas isso pode mudar em pouco tempo, pois cientistas da Universidade de Berkeley (Estados Unidos) estão apresentando um projeto muito inovador.
O grande trunfo do novo sistema não está na utilização de sensores ópticos mais potentes, mas sim pela avaliação química mais completa dos itens analisados em escala nanoscópica. Com isso, é possível perceber do que são feitos cada um dos elementos e também entender qual é a interação deles com a luz. Dependendo da maneira com que eles a refletem, os microscópios conseguem entender a cor de cada um deles.
E para chegar a essa análise das reflexões, os cientistas não podem utilizar os próprios elementos, mas precisam usar a “luz de campo próximo”, que é baseada nas oscilações conjuntas dos elétrons envolvidos no processo. Segundo o Inovação Tecnológica, isso torna muito difícil a detecção, mas garante melhores resultados nas resoluções das imagens analisadas.
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