Um novo sensor produzido pela Universidade da Califórnia - Santa Barbara (UCSB) pode revolucionar os campos de batalha e aeroportos de todo o mundo. Ele funciona da mesma maneira que o focinho de cachorros treinados é capaz de identificar explosivos. São utilizados canais microfluídicos para identificar assinaturas espectrais — acertadas por lasers de espectrômetros e interpretadas por chips criados especialmente para a tecnologia.
Com isso, torna-se possível detectar vapores de explosivos e outros materiais, mesmo que em quantidades mínimas. No futuro, isso pode substituir a utilização de animais farejadores, garantindo ainda mais segurança aos soldados — humanos ou não. Apesar de os esforços dos engenheiros serem voltados à utilização dos sensores em campos de batalha, não deve demorar para que isso chegue também aos aeroportos, por exemplo.
Agora, os criadores do projeto estão negociando possíveis licenciamentos para vender os direitos da tecnologia para a SpectraFluidics. Vale dizer também que o projeto foi criado com financiamento da DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos Estados Unidos) e do exército norte-americano.
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