(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
A comercialização de chips produzidos com nanotubos de carbono talvez seja a próxima evolução da computação. E, de acordo com a IBM, essa revolução já chegou: a empresa anunciou por meio de um press release que descobriu uma maneira de colar os nanotubos de carbono em um chip de computador.
De acordo com as informações da empresa, uma equipe de oito pesquisadores descobriu um método que permite organizar os nanotubos de uma forma cem vezes mais densa do que os métodos anteriores – um passo-chave na produção de chips econômicos. O chip criado pela IBM é composto por 10 mil nanotubos de carbono.
O maior benefício dos nanotubos de carbono é que eles não se aquecem, permitindo criar processadores com ultravelocidades. Clique aqui para ler um artigo que explica como os nanotubos de carbono podem revolucionar os processadores.
Organizando os nanotubos
A dificuldade maior enfrentada pela empresa era justamente colocar os nanotubos semicondutores de forma conjunta para serem utilizados em chips comerciais. Os pesquisadores da IBM conseguiram fazer isso usando permuta iônica química, o que permitiu organizar os materiais de forma controlada com uma densidade de um bilhão por centímetro quadrado.
Para alcançar esse objetivo, os nanotubos foram misturados com uma substância semelhante ao sabão que os tornou solúveis em água. Em seguida, um substrato formado por dois óxidos e um óxido de háfnio foi imerso na solução de sabão. O resultado disso é que os nanotubos foram conectados a esses canais de óxido de háfnio através de uma ligação química.
Agora que os materiais e os métodos se tornaram acessíveis, a IBM pretender produzir os chips formados com nanotubos em uma escala muito maior. Apesar do resultado extremamente positivo, a empresa ainda não tem prazo definido para colocá-los no mercado.
Fonte: Ars technica, CNet, Engadget