(Fonte da imagem: NewScientist)
A revista NewScientist publicou uma pesquisa na qual os cientistas acreditam que nanofoguetes equipados com um combustível benigno podem ser uma forma mais rápida de conduzir medicamentos pelo corpo humano. Um grupo de pesquisadores do Instituto Leibniz, na área de Pesquisa de Materiais e Estado Sólido, produziram nanotubos de folhas de metal cobertas e revestidas com platina, que seriam os armazenadores dos remédios.
O Journal of the American Chemical Society (JACS) publicou um artigo demonstrando a pesquisa do Instituto Liebiniz, liderada por Samuel Sanchez. Durante os testes, eles foram capazes de propulsionar os nanotubos citados acima, até 200 vezes o seu comprimento por segundo (mais rápido do que a velocidade de uma bactéria).
Quando esses nanotubos entram em contato com uma substância fraca de peróxido de hidrogênio (levemente aquecida), a platina reage, vira a catalisadora do peróxido, gerando água e oxigênio. E isso faz com que a pequena capsula gere bolhas de gás e seja impulsionada pelo “ambiente” na qual ela está inserida.
No entanto, mesmo com apenas 0,25% de peróxido, o combustível ainda é levemente tóxico para o corpo humano. Por isso, o próximo passo dos pesquisadores é o desenvolvimento de uma substância completamente segura para o corpo humanos antes de qualquer implementação real do projeto.
Categorias