Com o anúncio de parceria entre as gigantes Nokia e Microsoft, muitas mudanças estão sendo anunciadas pela Nokia, que pretende rever a forma como a empresa é gerenciada. Desta maneira, a Nokia pretende criar mudanças em seu quadro de funcionários nos próximos anos.
Stephen Elop, CEO da empresa, já deixou claro que as novas estratégias não incluem a mudança da sede da empresa para o vale do silício, deixando os funcionários um tanto quanto aliviados. A má notícia é que, juntamente com a união com a Microsoft, foram anunciados “cortes substanciais”, tanto na sede da empresa, localizada na Finlândia, quanto em suas filiais ao redor de todo o mundo.
A transição deve afetar a todos os setores da Nokia, já que se trata de um plano de gestão totalmente novo. Entre as mudanças no quadro de executivos da empresa, algumas estão chamando a atenção do mercado de tecnologia:
- Jo Harlow deve tornar-se o responsável pela evolução dos produtos da marca, incluindo gadgets com Symbian e MeeGo, além de cuidar das operações estratégicas da empresa;
- Mary McDowell deve gerir a equipe de portáteis com foco nos mercados em crescimento;
- Marko Ahtisaari assume o controle do departamento de design, com foco na usabilidade;
- Tero Ojanpera deve liderar a área de serviços e uma equipe especializada em criar soluções junto aos desenvolvedores;
- Niklas Savendar é o novo responsável pelo marketing;
- Rich Green ganha a função de comandar a equipe responsável pelas estratégias tecnológicas da Nokia, inclusive, antecipando as tendências do mercado.
As mudanças no quadro de funcionários será feita para que a equipe se adapte melhor às oportunidades criadas pela nova parceria. Elop, anunciou que a Nokia terá até mesmo a liberdade de realizar mudanças no Windows Phone 7, com o objetivo de personalizar o sistema conforme as necessidades de cada modelo. Entretanto, a Nokia não pretende fazer uso desta liberdade. Em vez disso, a Nokia anunciou que deve manter o foco na compatibilidade do sistema, priorizando a experiência do usuário.
Toda a transição deve ocorrer até 2012, quando a empresa pretende ter a venda de seus produtos e serviços com uma aceleração muito maior do que a do resto do mercado de smartphones.
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