No último sábado, o mundo viu o nascimento do Aurous, produto criado por Andrew Sampson que ficou conhecido por muitos como um “Spotify pirata”. E, pelo visto, ele chegou está incomodando algumas pessoas, pois recebeu o seu primeiro processo na última terça-feira (13).
De acordo com as informações divulgadas, a Associação da Indústria de Gravação da América (Recording Industry Association of America, ou RIAA, no original), que representa empresas como Sony, Warner Bros. e UMG, está solicitando que o Aurous seja tirado do ar. Para isso, ela alega que o produto traz 20 faixas disponíveis de forma gratuita por meio do software, e exige o pagamento de até US$ 3 milhões caso o julgamento vá aos tribunais.
“O serviço é um exemplo flagrante de um modelo de negócios baseado em roubo de direitos autorais em escala massiva. Como o Grokster, Limewire e Grooveshark, não é licenciado, nem legal. Não permitiremos que um serviço do tipo pisoteie os direitos dos criadores de músicas”, explicou um representante da associação ao site The Guardian.
Em defesa do Aurous, foi publicado na conta do software no Twitter uma mensagem dizendo que “aparentemente nem todos são fãs do serviço”, e que “é possível ver quando uma ideia foi boa ao entrar em um processo no qual deve pagar US$ 3 milhões”. Além disso, os responsáveis pela conta no microblog também informaram que, diferente do que a RIAA diz, não estão lucrando com o programa, já que ele não traz propagandas.
Getting sued for 3 million when I haven't made anything; thats how you know your idea was a good one.
— Andrew Sampson (@Andrewmd5) 13 outubro 2015
Apparently not everyone is a fan of our service, the @RIAA doesn't seem to like new technology and is suing us!
— Aurous (@aurousapp) 13 outubro 2015
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