O serviço de streaming de música Grooveshark pode estar enfrentando o que talvez seja a sua maior batalha até então, agora que a Sony e a Warner se juntaram à Universal em um processo contra a empresa.
Uma das estratégias do Grooveshark foi a de ganhar popularidade através da distribuição de conteúdo não licenciado, para que, depois de estarem financeiramente estabilizados, pudessem comprar seu direito à legalidade. A estratégia parecia estar dando certo, quando a empresa fechou um contrato com a EMI, em 2009. Contudo, a Universal continuou indo contra e agora está com uma ação avaliada em mais de 17 bilhões de dólares (ação tal que foi apoiada pela Warner e Sony).
O principal ponto em que ação consiste é no fato de que funcionários do próprio Grooveshark teriam feito o upload de conteúdo para a página, sem possuir os devidos direitos. Dessa forma, a empresa não pode se defender alegando que o conteúdo disponível é completamente fornecido pelos seus usuários, sem participação direta da empresa.
Todas essas informações vazaram na forma de alguns e-mails que supostamente foram trocados entre funcionários da empresa nos primeiros anos de existência. Um dos e-mails ainda demonstra que os executivos tinham consciência do que estavam fazendo, ao alegar que “Nós não podemos ser uma empresa real até que tenhamos conseguido todas as licenças que precisamos”.
Parece que a situação vai ficar complicada para o Grooveshark, ainda mais se levarmos em consideração que a Universal é a maior gravadora do mundo, seguida pela Sony e pela Warner. A EMI, quarta colocada e única a apoiar o Grooveshark, também está em processo de venda para a Universal.
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