CEO da Motorola: "Dias dos smartphones de US$ 600 a 700 estão contados"

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Imagem: Gizmodo

A Motorola dos últimos tempos é uma companhia totalmente diferente daquela que conhecíamos há 5 ou 10 anos. A filosofia da empresa mudou e, agora, oferecer produtos baratos que proporcionem uma boa experiência ao usuário é o mantra dela. A mais nova prova disso foi uma entrevista do CEO Rick Osterloh, que acredita que “os dias dos smartphones de US$ 600 a 700 estão contados”.

Ele completa dizendo que nem sempre o mais caro é o mais adequado. “As pessoas estão percebendo que elas não precisam pagar tanto dinheiro assim”, explicou em uma entrevista ao Re/code.

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É por isso que a Motorola tem tentado praticar preços mais justos em todos os mercados que atua, inclusive no Brasil, onde o Novo Moto X “foi lançado” por R$ 1,5 mil, centenas de reais mais barato que os principais concorrentes, que possuem praticamente as mesmas especificações. O que eles querem é atrair atenção com os preços baratos e as pessoas com uma boa experiência de uso.

Crescimento da marca

Osterloh cita ainda números interessantes, como o sucesso da marca na Índia e, principalmente no Brasil. No país asiático, a empresa não vendia mais nenhum smartphone e, quando reestreou por lá com o Moto G, já conseguiu ser a quarta maior fabricante do setor. No Brasil, os dados também são animadores para a empresa, apesar de o presidente não revelar números concretos.

Por aqui, a Motorola não figurava nem entre as cinco maiores companhias do setor de smartphones antes do lançamento do Moto X original. Hoje, com uma linha renovada e o smartphone mais vendido do país, o Moto G, a empresa chegou à segunda posição em marketshare no mercado nacional. Só nos EUA a Motorola vende mais do que no Brasil.

Se Osterloh estiver realmente certo, Apple e Samsung estarão em apuros em alguns anos. Fora isso, os primeiros resultados de 2014 já mostram que aparelhos muito caros estão tendo um desempenho bem aquém do esperado, principalmente na Ásia e em menor grau na Europa. Nos EUA, entretanto, o segmento de aparelhos bem caros poderá sobreviver por mais tempo. Ainda assim, quem sair na frente para se adaptar à possível nova realidade pode se dar muito bem no futuro.

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Fontes

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