Após a incorporação da Motorola pela Lenovo, já era sabido que a fabricante deixaria de existir como um todo, sendo completamente incorporada pelos chineses. Sim, a Motorola Mobility continua a existir e a marca foi mantida, assim como a experiência em engenharia e design, mas a identidade está cada vez mais perdida.
A mais recente é uma mudança de gerência que tira o que restava de poder de decisão da fabricante original. Rick Osterloh, que era CEO da Motorola Mobility desde fevereiro de 2014, foi removido do cargo. Ele será substituído a partir de 1º de abril por , que já chefiava o escritório da Lenovo na América do Norte.
É curioso como, no mês passado, Rick disse que "basicamente, não haveria mudanças" no gerenciamento da Motorola sob a Lenovo. Agora, entretanto, pode ser que isso não seja mais tão verdade. O executivo ficou mais famoso em 2013, quando já trabalhava para a empresa e foi flagrado usando o na época ainda misterioso Moto X de primeira geração.
O que muda?
A troca significa ainda mais: a partir de agora, a Lenovo está dividida em dois grupos de negócios. Um deles é o "PC & Smart Device Business Group", que cuida de computadores, híbridos, tablets, phablets, Internet das Coisas e games nas mais diversas plataformas. Já o "Mobile Business Group" será especializado nos smartphones.
Aymar cuidará do mercado internacional, enquanto Xudong Chen, vice-presidente sênior da Lenovo e gerente da sede chinesa, cuidará dos negócios locais. Com a absorção completa da Motorola, é possível que a marca ainda seja mantida (até porque está dando lucro), mas alterações antes recusadas pela fabricante original devem ser feitas nos aparelhos.
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