Qual é a melhor resposta para as atuais condições das grandes cidades — cada vez mais atulhadas de veículos, às vezes com velocidades inferiores a 10 quilômetros por hora? Uma moto? Ou um carro? Para um grupo de engenheiros do Vale do Silício, a solução pode ser uma mistura dos dois. Há até mesmo um protótipo com nome: C1 — um híbrido que pode conjugar “o melhor de dois mundos”, encerrando ainda um motor elétrico.
Embora tenha a aparência de uma motocicleta (por falta de comparação mais adequada), a criação do engenheiro Daniel Kim traz alguns diferenciais bem interessantes. Em primeiro lugar, há um cockpit — o que elimina boa parte dos inconvenientes em potencial de se utilizar uma moto.
Além disso, a estrutura utiliza um giroscópio, o que a torna praticamente impossível de tombar (os ajustes do centro de gravidade são feitos em tempo real). Ao ser estacionado, entretanto, o C1 ejeta automaticamente duas estruturas que dão estabilidade ao veículo.
Uma solução para centros urbanos atulhados
(Fonte da imagem: YouTube)
Com largura de apenas 40 centímetros, o C1 é capaz de fazer de 0 a 60 quilômetros por hora em apenas 6 segundos. Em entrevista à BBC, Kim afirmou que o C1 pode ser a solução perfeita para as necessidades atuais dos grandes centros urbanos — utilizando os EUA como exemplo, país em que 70% das pessoas andam de carro sozinhas.
É verdade que o preço pode não ser tão atraente. Inicialmente, o C1 deve custar cerca de R$ 48 mil. Entretanto, caso seja produzido em larga escala, esse valor pode cair pela metade. De qualquer forma, a produção do híbrido deve se focar inicialmente no mercado asiático — onde as unidades podem ser produzidas pela quantia relativamente modesta de R$ 10 mil.
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