Não importa se você começou a correr recentemente ou se é um entusiasta da atividade há bastante tempo, escolher o calçado certo pode fazer toda a diferença na hora de bater perna por aí. Porém, independentemente da faixa de preço desses tênis, parece que manter o cadarço firme durante a corrida é uma tarefa para poucos. Se você não aguenta mais procurar técnicas para atar nós no YouTube ou está farto de parar a esteira para amarrar os pisantes, o novo tênis da Puma pode ser a solução para os seus problemas.
Enquanto a Nike vem colhendo os louros da fama por apostar em um produto que vem sendo requisitado há décadas pelos fãs de “De Volta para o Futuro Parte II”, a Puma anda correndo pelas beiradas para apresentar um resultado superior quando o assunto é manter o calçado firme nos seus pés com um sistema inteligente de amarração interna. Ok, o HyperAdapt é uma viagem ao saudosismo e item obrigatório para colecionadores, mas o Puma Autodisc não quer ser apenas um rostinho bonito, já que traz uma boa dose de tecnologia para o segmento.
Pronto para ter um gostinho do futuro dos calçados?
As diferenças entre os dois modelos futuristas dessas fabricantes vão de coisas como design e adaptação a necessidades reais dos corredores até recursos que podem facilitar – e muito – a sua vida com os tênis. O fato dos motores responsáveis pela tensão do cadarço estarem instalados na sola do HyperAdapt, por exemplo, faz com que o dispositivo da Nike não seja tão flexível para quem realmente precisa de desenvoltura para correr. O que a Puma fez para superar isso? Colocou as partes mecânicas nas laterais da língua do calçado.
O Autodisc realmente abraça a tecnologia ao oferecer opções úteis de conectividade
Além disso, o Autodisc realmente abraça a tecnologia ao oferecer opções úteis de conectividade. Como? Permitindo que, através de um aplicativo dedicado, o seu smartphone possa conversar com o acessório, deixando que você configure facilmente o nível de pressão no cadarço de cada um dos pés do par de tênis. O app também oferece uma visualização precisa do nível de bateria do produto, deixando que o usuário saiba quando deve colocar os seus novos brinquedinhos no tapete de recarga – que repõe a energia por proximidade.
Você vai poder ter um, mas vai custar uma bica
Segundo o pessoal do site Engadget, que teve acesso direto ao brinquedinho e pôde testar o item na prática, o Autodisc parece ser um tênis normal de corrida, mas com uma série de benefícios extras. Ele não é mais chamativo que o normal – pelo menos para a categoria – e oferece uma boa pisada para os consumidores realmente exigentes com seu bem-estar ao longo das provas e percursos. Nada mais justo. Afinal, a Puma diz ter se focado especificamente nos corredores após os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Para colocar o equipamento a prova, a fabricante deixou boa parte dos 50 pares do tênis produzidos até agora nas mãos de atletas de renome nesse meio – provavelmente conseguindo um bom retorno em opiniões e exposição. Calma, isso não quer dizer que o público comum não vai poder levar um desses para casa, significa apenas que vamos precisar ter um pouco mais de paciência.
A expectativa é que, assim que a Puma detectar exatamente quem é o comprador desse tipo de produto, o tênis seja colocado à venda no mercado. Pois é, não há uma data exata ou mesmo um preço esperado para o Autodisc. No entanto, é bem seguro dizer que a brincadeira não deve sair nada barata nessa primeira edição do calçado, já que, bem, novidades desse calibre nunca custam o mesmo que o que você está acostumado a usar no seu dia a dia, não é?
Por enquanto, vale torcer para que a empresa lapide ainda mais o tênis até a sua encarnação final, adicionando a função de amarração automática assim que você coloca ele nos pés – como no gadget da Nike – e ampliando as possibilidades de interação entre o brinquedinho e o aplicativo. Afinal, integrar contador de passadas, GPS e leituras biométricas em geral deve ajudar a fazer o Autodisc cair nas graças de quem não dispensa uma corridinha pela manhã.
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