O proprietário do Tesla que causou um acidente fatal na China em novembro do ano passado publicou informações que mostram a real causa da colisão. Dados do gravador de eventos do automóvel mostram que a função de piloto automático (Autopilot) estava desativada no momento do acidente, não sendo responsável pelo caso.
O vídeo do acidente mostra o Model Y percorrendo 2,6 quilômetros a uma velocidade máxima de 164 km/h, em apenas 30 segundos. O veículo desviou do tráfego, atingiu outros carros até ser parado por uma batida em uma loja. O motorista sobreviveu, mas duas pessoas morreram por conta o acidente.
As informações divulgadas recentemente apontam que, momentos antes da colisão, o pedal do acelerador foi totalmente acionado e o pedal do freio não foi tocado, demonstrando que pode ter havido uma confusão no uso dos dois pedais.
Investigação policial
Dados do veículo isentam piloto automático do trágico acidente ocorrido em 5 de novembro na China. (Fonte: Weibo/Reprodução)Fonte: Weibo/Reprodução
A investigação policial ainda não terminou, mas imagens de lojas próximas mostram que a luz de freio do veículo não acendeu antes da batida. Momentos depois do acidente, o motorista, que usava cinto de segurança e não estava alcoolizado, deu uma entrevista afirmando que não tinha tocado no pedal do acelerador e estava com o pé no freio.
Na época, isso levantou suspeitas nas redes sociais chinesas de que teria havido uma falha nos freios do veículo. A situação chegou ao ponto de uma pessoa realizar um protesto contra a Tesla no estande do Salão do Automóvel de Xangai. Mas vídeos mostraram que as luzes de freio nunca acenderam.
Nos Estados Unidos, a Tesla sofre acusações semelhantes de falha nos freios e aceleração indevida. A montadora afirmou que não há "aceleração não intencional" em seus veículos. A autoridade de trânsito dos EUA examinou as reclamações e apontou que os acidentes foram provocados por erros do motorista.
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