Há um mês, a paisagem noturna da Bay Area na cidade de São Francisco, nos EUA, tem apresentado novos personagens nas ruas: uma frota de carros autônomos da General Motors oferece o serviço de robotáxi. Segundo a Cruise, divisão da GM que opera a rede de veículos, os passeios por enquanto são gratuitos e restritos ao horário de 23h às cinco da manhã.
Embora para curtir uma viagem norturna a bordo de veículos como o Poppy, que tem até página própria no Instagram, seja necessário se inscrever em uma lista de espera pública, os residentes não estão embarcando nessa aventura. Em um tweet publicado no início de fevereiro, o CEO e cofundador da Cruise, Kyle Vogt, reconheceu que os cidadãos ainda estão "sendo cautelosos e cuidadosos com esse lançamento".
These magical machines are now moving everyday San Franciscans around their city. No Safety Driver or monitoring required.
— Oliver Cameron (@olivercameron) March 2, 2022
It will never cease to amaze me how far machine learning has come to enable this.
Join the party by getting on the @Cruise waitlist. pic.twitter.com/lGxFqpJUjM
Sobre a Cruise
A Cruise é uma startup de veículos autônomos com participação majoritária da General Motors, mas com forte apoio financeiro de investidores de peso, que incluem a Honda e a Microsoft. No início do mês passado, a empresa recebeu um investimento do Vision Fund, do SoftBank, no valor de US$ 1,35 bilhão, quase R$ 7 bilhões.
Por enquanto, os táxis da Cruise são baseados em versão hatch do Chevy Bolt, um elétrico que já está disponível no Brasil desde agosto do ano passado. Em breve, a empresa colocará nas ruas o seu modelo próprio – o Origin – veículo elétrico inédito sem motorista, sem pedais e sem volante, para o qual cada um dos quatro passageiros transportados pagará uma tarifa para ter seu assento reservado.
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