A Uber está sendo processada por um passageiro que ficou tetraplégico em um acidente durante uma corrida pelo aplicativo. William Good, estadunidense de 31 anos, está pedindo à empresa US$ 63 milhões em danos. No processo, Good acusa a Uber de negligência e alega que a plataforma de caronas “não conseguiu verificar, contratar e supervisionar adequadamente seu motorista, resultando em ferimentos graves que mudaram sua vida”.
De acordo com o processo, Good chamou um Uber para ir do trabalho em Boston a sua casa em Somerville, em 30 de abril de 2021. Durante o trajeto que levaria cerca de 15 minutos (de acordo com o Google Maps), o motorista fez um desvio brusco e bateu em um carro estacionado. O processo cita que o passageiro bateu a cabeça no banco da frente e sofreu, imediatamente, a paralisia.
Ainda segundo o documento judicial, o motorista que levava Good tem um histórico de condução perigosa com mais de 20 infrações, incluindo várias por "não parar". O motorista foi obrigado a passar por um curso de reciclagem. Nesse cenário, Willian Good alega que a Uber não deveria ter contratado o colaborador para sua plataforma sabendo que isso poderia resultar no “risco à saúde, segurança e bem-estar dos passageiros”.
O processo foi aberto nesta última terça-feira (25) no Tribunal Superior de Suffolk, nos Estados Unidos, buscando um julgamento com júri e indenização milionária para o passageiro por graves lesões físicas, mentais e emocionais. Além disso, Good diz que o acidente proporcionou dor e sofrimento extraordinários, além da incapacidade permanente.
A Uber disse ao The Verge que não comentaria sobre o processo em aberto.
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