O Facebook anunciou que suas operações globais agora utilizam apenas energias renováveis. Embora tenha ficado mais "retraída" em 2020, a empresa atingiu a meta neste ano e já direcionou esforços para o próximo passo, que consiste em reduzir as emissões de dióxido de carbono a zero até 2030 (incluindo fornecedores, atividades de negócios como viagens e deslocamento de funcionários).
A intenção de adotar energias 100% renováveis, vale lembrar, foi anunciada pela primeira vez em 2018, como uma tentativa de compensar o impacto ambiental dos negócios da empresa. Mas, na verdade, o movimento teve início dois anos antes, quando foi aprovado o Acordo de Paris, no qual 143 países concordaram em criar ações para manter o aumento da temperatura do planeta abaixo dos 2 ºC.
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Empreitada ambiental
Não apenas o Facebook, como também outras grandes empresas como Google, Microsoft, Apple e Amazon, se comprometeram em reduzir seus impactos ambientais. Todas determinaram metas e gastaram bilhões na adoção de energias renovável para eliminar — ou pelo menos reduzir — as emissões de dióxido de carbono.
Parece importante frisar que, atualmente, tais medidas não são apenas consideradas "boas ações", mas tornaram-se uma demanda dos investidores. Portanto, a tendência é que os investimentos em energias renováveis e alternativas de negócios mais ecológicas estejam cada vez mais visíveis no mundo corporativo.
O Facebook injetou nada menos do que US$ 8 bilhões em projetos "verdes", incluindo 63 novas usinas eólicas e solares. A rede social possui mais de 6 GW destas energias, fornecidas por empresas parceiras do setor.
Curiosamente, a meta foi atingida no mesmo mês do Dia da Terra, que é comemorado em 22 de abril. Para marcar o evento, o Facebook divulgará inscrições de organizações ambientais para voluntários que queiram participar e colaborar com ações ecológicas.
Fontes