Se antes as chamadas energias limpas eram consideradas caras, isso tende a mudar no futuro. Isso porque, após uma longa queda de preço ao decorrer dos anos, a energia solar se tornou a opção mais barata de eletricidade na história.
O resultado, no entanto, não significa que a energia solar seja a mais barata em todas as regiões do mundo. Ainda assim, nos Estados Unidos, os custos médios dos módulos solares caíram drasticamente nos últimos 15 anos.
O gráfico à esquerda mostra a demanda por módulos solares e à esquerda, o valor da energia solar nos últimos 15 anos (Reprodução/EIA)
Planos
Assim, ainda há muito a ser feito para tornar a energia limpa mais acessível. O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) tem o objetivo de cortar custos de usinas de energia solar em 60% até 2030. “Em muitas partes do país, a energia solar já é mais barata do que carvão e outros combustíveis fósseis e, com mais inovação, podemos cortar o custo novamente em mais da metade em uma década”, disse a atual secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm.
Segundo ela, com o financiamento de U$ 126 milhões (cerca de R$ 716 milhões, na conversão atual) que já está reservado para a iniciativa, será possível seguir em direção à meta do presidente Biden de utilizar 100% de eletricidade limpa até 2035.
Embora a meta seja voltada para a redução de custos de usinas em grande escala, espera-se que medidas também sejam tomadas para os painéis solares de telhados, utilizados pela população.
Atualmente, o custo médio da eletricidade de uma usina de energia solar de serviço público é de 4,6 centavos por kWh. As novas metas devem diminuir o valor para 3 centavos por kWh até 2025 e 2 centavos por kWh até 2030.
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