Franz von Holzhausen, chefe de design da Tesla, em entrevista a portais chineses, respondeu diversas perguntas relacionadas à empresa – e algumas delas diziam respeito ao Cybertruck, que, segundo o profissional, representou um desafio e tanto à equipe. Holzhausen afirma que, primeiramente, o veículo pesado precisava se diferenciar de todos aqueles já vendidos nos Estados Unidos; por isso, os responsáveis por sua criação buscaram inspiração em fontes improváveis.
Entre elas, o visual de aviões de combate e de outras unidades foi levado em conta, sem que o executivo especificasse, entretanto, quais seriam eles, ainda que declare ter sido uma abordagem digna de quebra de paradigmas. Andrei Nedelea, do InsideEVs, sugere que sejam militares ou mesmo encontrados em filmes, uma vez que o Cybertruck oferece referenciais semelhantes.
Além disso, complementa Franz, cada detalhe foi pensado na carga de trabalho que a picape elétrica sofreria, justamente para ser "usada e abusada" sem problemas. Por exemplo, seu corpo de aço inoxidável é resistente a amassados e à corrosão, o que, ao mesmo tempo, o torna caro e difícil de moldar. Sendo assim, sua aparência, que carrega formas menos complexas, otimiza aspectos de produção.
Quebra de paradigma foi necessária para um resultado otimizado – e único!Fonte: Reprodução
Eleganza, extravaganza!
Agora, quanto a outros assuntos, surgiram dúvidas sobre as portas Falcon Wing presentes no Model X, e acesso facilitado à terceira fila de assentos da unidade foi o que motivou a adoção do modelo. Holzhausen explica que uma porta deslizante não atenderia às expectativas da maior abertura possível.
Então, optaram pelo caminho "complicado" e "extravagante", tudo para conseguirem, de vez, aquilo que esperavam.
Leia também:
Fontes