A Hyperion apresentou, ontem (12), o aguardado supercarro movido a hidrogênio XP-1, que estava em desenvolvimento há quase 10 anos. O protótipo tem um alcance bastante superior aos elétricos atuais, além de um tempo de recarga muito menor.
O superesportivo é equipado com motores elétricos alimentados por célula de combustível de hidrogênio, em vez de usar apenas baterias de íon-lítio. Os propulsores geram mais de 1 mil cv de potência, segundo a fabricante, gastando apenas 2,2 segundos para ir de 0 a 100 km/h, enquanto a velocidade máxima é de 355 km/h.
A tecnologia de “era espacial” licenciada pela NASA, utilizada no sistema de armazenamento de energia, garante uma autonomia de 1,6 mil km, conforme a startup americana. Além disso, o uso do gás hidrogênio como combustível ajuda a reduzir o peso do carro, por ser mais leve e armazenado em uma bateria menor que a dos elétricos convencionais, tornando-o mais eficiente e veloz.
Em meio ao design futurista do Hyperion XP-1, outro detalhe chama a atenção: as lâminas de ar instaladas nas laterais. Elas contribuem para a aerodinâmica do carro, especialmente nas curvas mais velozes, e trazem painéis solares que, aparentemente, mudam de posição para seguir o movimento da luz solar.
Carga completa em cinco minutos
Quando a carga da bateria do XP-1 estiver perto do fim, o motorista precisa plugar o veículo em uma tomada específica por apenas cinco minutos, tempo gasto para uma carga completa, para rodar mais 1,6 mil km.
O problema é que há poucos postos de recarga para carros movidos a hidrogênio, atualmente, e por isso a empresa pensa em construir a sua própria rede, assim como fez a Tesla.
Já com relação às vendas do Hyperion XP-1, a marca pretende fabricar, inicialmente, 300 carros, com a entrega das primeiras unidades no início de 2022. O preço do superesportivo não foi revelado, mas especula-se que ficará na casa dos milhões de dólares.
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