A vida das empresas que apostaram no transporte compartilhado de patinetes elétricos no Brasil não tem sido fácil — e o mercado já encontrava obstáculos antes mesmo da piora na situação da pandemia do novo coronavírus.
O mais recente golpe no setor veio da Uber, que decidiu encerrar em definitivo o serviço de patinetes elétricos em São Paulo. Segundo o blog Avenidas, do jornal Folha de São Paulo, a empresa confirmou que os veículos não retornarão às ruas da capital paulista. Os modelos, identificados pela coloração vermelha e preta, são da marca Jump e foram recolhidos com a intensificação das medidas de isolamento social.
A Uber iniciou as atividades de aluguel de patinetes elétricos na cidade em março de 2020, após receber a autorização do Comitê Municipal de Uso do Viário de São Paulo. Anteriormente, o serviço já operava em Santos. A empresa deve manter o foco no país com o serviço de transporte por aplicativo e delivery de compras e alimentação via Uber Eats.
Sem bateria
Em janeiro de 2020, a Grow (formada a partir das companhias Grim e Yellow) recolheu os patinetes elétricos de 14 cidades brasileiras. Cinco meses depois, já com o distanciamento social prolongado, ela demitiu 50% dos funcionários no país e alertou para uma "situação de caixa bastante delicada".
Também no início deste ano, a Lime encerrou as filiais de diversas cidades, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo.
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