A Inglaterra colocou como meta se livrar do tagagismo até 2030. Serão 11 anos para o governo britânico reforçar um conjunto de propostas para combater doenças e até propagar o uso de cigarros eletrônicos — os vaporizadores têm uso crescente no país, sendo encarado como uma alternativa para redução de danos.
Segundo o G1, um green paper (rascunho de uma proposta governamental que eventualmente pode levar a mudanças na lei) sobre saúde ficará sob consulta pública até outubro e foca em diversas promoções de ações aos cidadãos fumantes: atividade física, definição de horas mínimas de sono e identificação de pessoas com diabetes.
A meta seria alcançada por meio de fumantes largando o cigarro ou consumindo produtos de risco baixo
A proposta, vale notar, é voltada apenas para a Inglaterra. Isso significa que outros países do Reino Unido não serão contemplados, visto que eles têm autonomia própria para legislar na área da saúde.
O green paper deixa claro que a meta é tornar o tabagismo obsoleto até 2030. A meta seria alcançada por meio de fumantes largando o cigarro ou consumindo produtos de risco baixo, como cigarros eletrônicos — isso inclui vaporizadores comuns e os novos iQos, famosos na Europa que trabalham com tabaco aquecido.
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De acordo com a convenção internacional, um país livre de cigarros é aquele que tem prevalência deste hábito menor que 5%. Atualmente, 14% dos adultos fumam na Inglaterra. No Brasil, dados de 2018 indicam que adultos vivendo em capitais e no Distrito Federal que fumam somam 9,3%. Como nota o G1, o percentual era de 15,6% em 2006.
Tudo pode mudar
O green paper foi aceito durante o comando da premiê Theresa May, que agora passa o cargo para Boris Johnson. Conservador, Boris indica que é contra novos impostos sobre açúcares e intervenções semelhantes, o que pode afetar programas governamentais antitabagismo.
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