A Força Aérea dos EUA lançou um programa chamado Skyborg, onde pretende utilizar drones dotados de inteligência artificial para ajudar os pilotos a obter mais sucesso em suas missões. Ainda em sua fase inicial, o programa não formulou o que, exatamente, esses drones vão desempenhar, nem como eles vão fazer isso.
Na verdade, a Força Aérea emitiu um comunicado à impressa, informando que está realizando uma pesquisa junto à indústria tecnológica, para mapear as tecnologias disponíveis para esses equipamentos e criar um conceito de análise de operações para o programa.
Na prática, a organização está consultando especialistas, para ter uma noção do que os drones baseados em IA são capazes, além de realizar possíveis requisições.
Fonte: Christopher Skor/Unsplash
No início de março (2019), o secretário assistente de aquisição, tecnologia e logística da Força Aérea, Will Roper, disse que o ideal é que os drones se tornem uma espécie de assistente para os pilotos, assim como o R2D2 é para o Luke Skywalker, se referindo à dupla do filme Guerra nas Estrelas.
Já no dia 15 de março, após uma solicitação de informações à Força Aérea, ela havia informado que espera que o sistema seja capaz de sinalizar sobre situações de risco para o piloto, evitem outras aeronaves, condições meteorológicas desfavoráveis e outros obstáculos, além de poder levantar voo e aterrissar de forma autônoma. Outra exigência é que o controle possa ser operado por pessoas sem qualquer experiência com esse tipo de equipamento, prevendo, talvez, uma situação de emergência.
A Força Aérea ainda pede que as empresas enviem partes separadas de arquitetura de voo. A ideia é que ela própria possa desenvolver dispositivos modulares e adaptáveis às diferentes situações. Sendo assim, dependendo da missão, o drone só seria equipado com os sensores úteis à ocasião. Isso o tornaria mais leve, ágil e ainda ajudaria a poupar bateria.
A organização pretende começar a testar protótipos do Skyborg em 2023.
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