A Uber anda reticente ultimamente quando o assunto são veículos autônomos. Desde a tragédia em que uma mulher foi atropelada por um de seus carros, em março, os testes desse setor ficaram em segundo plano — chegaram a ser interrompidos em e voltaram de maneira limitada. Ainda há detalhes nebulosos sobre a investigação e a resolução desse caso, mas o CEO Dara Khosrowshahi teria admitido culpa no acidente.
“Estragamos tudo”, disse, durante uma reunião com a chefe de divisão de carros autônomos, Eric Meyhofer, e funcionários da Advanced Technologies, que é a fabricante desses tipos de veículos para a companhia. As palavras chegaram ao Business Insider por meio de uma fonte que estava presente nesse encontro. “Estamos alterando radicalmente como nos desenvolvemos e testamos, etc. Então, passamos por mudanças”, complementou Dara.
Segundo as conclusões liberadas pelos oficiais, outros fatores influenciaram no ocorrido e o principal deles foi que o condutor, que deveria se manter concentrado na direção mesmo quando o sistema automático estivesse ativado, estava distraído durante o atropelamento de Elaine Herzberg, uma ciclista de 49 anos.
O caso ainda está aberto e um acordo teria sido selado em segredo entre a família de Elaine e a Uber. Enquanto isso, em outubro, o grupo Arizona Commerce Authority, a empresa Intel e o governador do Arizona (estado onde aconteceu a morte de Elaine) se juntaram para formar o consórcio Institute for Automated Mobility, responsável por monitorar e criar políticas de segurança no setor de mobilidade autônoma na região.
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