Entre trancos e barrancos, muitas empresas seguem na corrida para desenvolver um carro autônomo funcional e, principalmente, seguro para quem está dentro e fora dele. As novas concorrentes nessa corrida são a Honda e a General Motors (GM), que juntas vão investir na Cruise. A joint venture é na verdade da GM, que vai receber um aporte de mais de 2 bilhões de dólares da Honda em 12 anos para desenvolvimentos. A montadora japonesa também vai investir 750 milhões de dólares em participações acionárias da GM. Além disso, apenas quatro meses atrás, a Cruise havia recebido 2.25 bilhões de dólares da SoftBank, gigante japonêsa de tecnologia (que também está investindo na Toyota e Uber, mas parece que esse é um relacionamento aberto).
Cruise Automation é liderada por Kyle Vogt, que no dia 3 de outubro postou a respeito do investimento e perguntou: “não deveriam os carros do futuro ter telas gigantes de TV, um minibar e acentos reclináveis?”. A ideia é desenvolver um modelo completamente novo de veículo autônomo e não apenas adaptar o que já existe, como muitas empresas estão fazendo. Vogt afirma que quer se livrar do conceito do motorista e oferecer um diferente tipo de experiência para quem embarcar nessa. Literalmente. “Vamos melhorar o tráfego das ruas das cidades e melhorar a experiência dos passageiros”, afirmou em sua publicação.
A Cruise vem trabalhando em um protótipo pelos últimos dois anos, com foco em liberar o motorista de suas amarras, mas mantendo parâmetros operacionais e uso eficiente do espaço. “Nós vamos fazer isso da maneira certa, e ao unir forças com a Honda, encontramos o parceiro perfeito para que isso aconteça”, afirmou o executivo. O visual do novo carro ainda é uma surpresa, que com certeza a empresa vai querer lançar em grande estilo.