As escolas chinesas estão inovando no processo de aprendizado de crianças em formação. A mais recente novidade é o robô Keeko, um professor não convencional para alunos de jardim de infância, capaz de cobrir matérias como contar histórias e resolver problemas.
Projetado para ter uma aparência agradável para as crianças, Keeko é redondo e branco, com um corpo rechonchudo. O robô sem braços mede 60 centímetros, se locomove por meio de minúsculas rodas e também possui câmeras embutidas, permitindo que os usuários gravem diários em vídeo. A máquina custa US$ 1,5 mil e, aparentemente, é um sucesso entre as crianças da escola, segundo a AFP — inclusive, já existem outros Keekos implantados em 600 creches em todo o país.
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Quando as crianças respondem às perguntas corretamente ou completam com sucesso os desafios apresentados por Keeko, ele exibe seus "olhos em forma de coração". Embora o minúsculo professor tenha sido bem recebido na maioria das vezes, um diretor de escola de Pequim apontou que Keeko ainda tem um longo caminho a percorrer antes de substituir completamente professores humanos. O gestor, no entanto, reconheceu que os robôs eram mais confiáveis que os humanos.
Segundo a Federação Internacional de Robôs, a China possui o maior estoque de robôs industriais do mundo: são cerca de 340 mil unidades em fábricas de todo o país envolvidas na fabricação e na indústria automotiva. Robôs também estão sendo desenvolvidos para entregar mantimentos, oferecer companhia aos idosos e assessoria jurídica — e agora, como esperam os criadores dos Keekos, a ideia é que atuem como educadores.
Essa iniciativa não é exatamente nova, é claro. Em 2010, a Coreia do Sul já utilizava robôs nas escolas para ensinar inglês para crianças.
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