Os carros da Tesla possuem um modo de piloto automático que mapeia os arredores e conduz o veículo sem a necessidade de uma pessoa ao volante, de forma semelhante mas mais limitada dos recursos de carros autônomos de outras companhias, a exemplo do Uber e da Waymo. Agora, com o lançamento da versão 9 da ferramenta Autopilot, Elon Musk promete que seus automóveis estarão à altura do conceito dos rivais.
O “anúncio” veio com um questionamento feito via Twitter. Um usuário disse que, ao mudar do modo tradicional para o piloto automático, o maior problema encontrado foi “quando duas pistas se fundem durante o tráfego intenso”. “O Autopilot não é capaz de decidir se deixa o carro da pista vizinha ir em frente e me encontro, invariavelmente, encurralado!”
That issue is better in latest Autopilot software rolling out now & fully fixed in August update as part of our long-awaited Tesla Version 9. To date, Autopilot resources have rightly focused entirely on safety. With V9, we will begin to enable full self-driving features.
— Elon Musk (@elonmusk) 10 de junho de 2018
Musk respondeu, dizendo que “esse problema foi solucionado no mais recente software do Autopilot, que está sendo distribuído neste momento, e virá como uma correção “na atualização de agosto de nossa tão esperada versão 9 para o Tesla”, explicou. “Até agora, os recursos do piloto automático vinham se concentrando justamente na segurança e com a versão 9 vamos começar a ativar os recursos completos de auto-condução.”
Por enquanto, ainda não dá para dizer com todas as palavras que a versão 9 do Autopilot tornará os veículos Tesla verdadeiros veículos autônomos. Além disso, os críticos acreditam que a própria nomeclatura — “piloto automático” — constroi junto aos motoristas uma falsa impressão de segurança — afinal, já há registro de acidentes com pessoas que tiraram as mãos do volante para ficar bisbilhotando o telefone e que até saíram do assento do motorista.
Junte esses fatos com outros incidentes e ao caso do acidente fatal envolvendo um Model X. Logo você chega à conclusão de que não seria demais ter um pouco mais de cautela e aguardar por todos os ajustes — até que a nova edição do software esteja comprovadamente segura para se chamar de completamente autônoma. O jeito é aguardar até agosto e observar como o novo Autopilot se comporta.
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