A Tesla deve demorar um pouco mais para entregar todas versões internacionais dos Model 3, um sedã mais acessível na sua linha de carros elétricos. A meta inicial era o segundo semestre deste ano e agora a remessa das primeiras unidades “globais”, em especial para a Ásia e Europa, devem ficar para os primeiros meses de 2019, com a variante de direção do lado direito para o Reino Unido somente para o segundo semestre da próxima temporada.
A produção começou em julho de 2017, contudo, vários problemas retardaram a fabricação e somente agora a companhia de Elon Musk vem conseguindo alcançar o ritmo de 5 mil carros por semana. A justificativa para a demora com as encomendas internacionais se dá pelo fato da empresa estar tentando cumprir o que prometeu no mercado doméstico antes de atravessar os mares e levar versões diferentes — como a do Reino Unido. Mas não é somente isso.
De acordo com o Electrek, a principal razão é a estratégia de otimização de montagem para aproveitar o crédito fiscal federal de US$ 7,5 mil. Com isso, a Tesla pode atingir a quantia de 200 mil automóveis, que é o limite para a redução de impostos, até o final deste ano. Isso representa uma economia de US$ 240 milhões para os consumidores, pois a partir dessa faixa a taxa de incentivo do governo cai bastante.
Essa manobra explica o interesse de Elon Musk em priorizar a produção no segundo semestre ao invés de atender os consumidores internacionais. Dessa forma, quando os lançamentos mundiais acontecerem no próximo ano, ele terá como entregar os carros rapidamente, incluindo o Model 3, considerado “de entrada”, por US$ 35 mil, e variantes.
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