Japão investe para que carros elétricos tenham mais autonomia

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Com o fortalecimento de mercado dos carros elétricos, os materiais que compõem as baterias se tornaram um problema devido a escassez de matérias-primas e as limitações das baterias de íons de lítio. Para superar esse obstáculo, as baterias de estado sólido foram apresentadas como uma solução definitiva, por isso, os principais fabricantes japoneses - entre eles, Toyota, Honda e Nissan - fizeram uma parceria com o governo do Japão para desenvolver a nova tecnologia e enfrentar o problema.

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Segundo a publicação, divulgada pela Nikkei Asian Review, informa que ainda neste mês, inicia o programa que envolve fabricantes como: Toyota, Panasonic, Nissan, Honda, além do fabricante de baterias GS Yuasa. Para essa parceria, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão vai fornecer US$ 14 milhões em fundos. Entre os objetivos, está o fato de que as empresas japonesas do mundo automotivo querem enfrentar, de forma unida, a grande concorrência de países como, China e Coréia do Sul.

A proposta é que, por meio do uso de eletrólitos sólidos, desenvolver uma bateria de estado sólido para dobrar a gama de carros elétricos, lhes dando uma autonomia de até 800 km, em 2030. E, em sete anos, a meta é que seja possível conseguir uma autonomia de 550 km de autonomia.

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A bateria de estado sólido funciona com um princípio igual ao de uma bateria de íons de lítio. A principal diferença está no eletrólito, que no primeiro caso é um líquido e no segundo caso é um material sólido. O que garante diversas vantagens, entre elas: aumenta a densidade de carga da bateria, de forma que armazena mais energia que uma bateria de íons de lítio com o mesmo tamanho; funciona mesmo em ambientes com temperatura de -20º C; além disso, é mais seguro, porque em um acidente não pegaria fogo.

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Vale dizer que a Porsche, Fisker e Toyota - provavelmente o fabricante mais avançado nesta corrida - já estão apostando nesta tecnologia.

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