A quantidade de materiais eletrônicos inutilizados em todo o mundo cresce a cada ano. Segundo relatório disponibilizado pela União Internacional de Telecomunicações das Nações Unidas, cerca de 45 milhões de toneladas de eletrônicos foram descartadas em 2016.
Com certeza esse número é maior, visto que os eletrônicos jogados no lixo comum, enviados para os aterros sanitários, não foram contabilizados. Essa atitude faz com que a organização se preocupe com os malefícios que a exposição a esses produtos pode causar nas pessoas.
O que assusta é a pequena quantidade de materiais reciclados. Apenas 20% de todo o lixo é equivalente a, aproximadamente, 9 milhões de toneladas – da quantidade contabilizada.
Os países que mais se preocupam com a reciclagem são: Suíça, Suécia e Noruega, reciclando cerca de 70% dos dejetos eletrônicos. Essa cultura se expande para toda a Europa e a Rússia, que, dos 28% de lixo gerado em todo o mundo, reciclam 35% deles.
Políticas de reciclagem: atrasadas
Com a difusão do uso de eletrônicos em todo o mundo, a quantidade de lixo eletrônico deve crescer cerca de 4% a cada ano. A pesquisa aponta que em 2007 apenas 20% da população mundial estava online, mas o número aumentou para quase 50% hoje em dia.
A vida útil dos aparelhos é muito baixa; por exemplo, do total de lixo eletrônico, 1 tonelada era composta de carregadores de smartphone. A fragilidade do dispositivo justifica a grande quantidade, mas não deveria ser assim, não é?!
Mas a perspectiva é boa
Apesar de todo esse desperdício, o relatório afirma que os países estão pensando nisso, adicionando regras que abrangem o gerenciamento de resíduos eletrônicos. Atualmente, dois terços de toda a população mundial vivem em países com regras que incentivam a eliminação correta e a reciclagem.
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