De acordo com um levantamento feito pela International Energy Agency (IEA) em 2016, o preço médio dos carros elétricos está aumentando nos últimos tempos. Felizmente, isso não é motivo para xingar muito no Twitter ou levantar a bandeira dos combustíveis fósseis mais uma vez. Mesmo que seja necessário pagar um pouco mais pelos modelos mais recentes de veículo movido a energia limpa, o custo por quilômetro rodado anda caindo consideravelmente – garantindo que o negócio valha a pena.
Se formos seguir a listagem ao pé da letra, 2012 foi o ano que apresentou as melhores ofertas de automóveis dessa categoria, representando uma queda imensa de preço em relação aos dois anos anteriores. Depois disso, no entanto, o valor dos elétricos foi crescendo lentamente, até atingir um ponto consideravelmente mais alto em 2016. O problema é que essa leitura não conta toda a história e exclui elementos como desempenho e autonomia da equação.
Segundo a IEA, quanto se divide o valor de mercado desses carros pelo quanto eles são capazes de rodar antes de precisarem ser recarregados, a tabela muda completamente de figura. Partindo desse princípio, o custo por quilômetro em 2012 apontava para absurdos US$ 400, enquanto a mesma conta feita em 2016 indicava um número próximo aos US$ 250. Sim, os veículos elétricos podem estar ficando mais caros na hora de levá-los para casa, mas, depois disso, eles se tornam cada vez mais econômicos.
Vale notar que, se no ano passado esse cenário já era favorável para o consumidor, 2017 deve ser ainda mais interessante. Isso porque esse período abrigou o lançamento de modelos como o Chevrolet Bolt e o Tesla Model 3 – ambos com preços mais baixos e baterias ainda mais eficientes. A expectativa é que isso mude um fato complicado do segmento: apesar de 30% dos americanos sondarem carros elétricos antes de comprar um novo automóvel, apenas 3% fecham esse negócio.
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