Diversas empresas estão acreditando em um futuro em que teremos serviços de transporte particular com veículos voadores – como um Uber, só que, no lugar de carros, drones que carregam duas ou mais pessoas voando por aí. A startup europeia Lilium é mais uma que quer participar desses planos.
A companhia, que conta com o suporte da Agência Espacial Europeia (ESA) levantou US$ 90 milhões em investimentos recentemente, uma parte desse montante vindo da chinesa Tencent. Diferente de outros projetos que se vê por aí, no entanto, o veículo voador da Lilium não utiliza grandes hélices para decolar, pousar e se mexer: ela utiliza turbinas elétricas e um sistema de flaps para se deslocar verticalmente e horizontalmente.
Além disso, a empresa já colocou um protótipo de dois lugares para ser testado e conseguiu fazê-lo voar com sucesso – mas sem ninguém dentro, claro. Recentemente a Lilium também contratou engenheiros da Gett, uma empresa de ride sharing e rival da Uber e Lyft, da Airbus e também da Tesla.
O objetivo da companhia é ter um modelo para cinco pessoas em produção já 2025, com os primeiros testes tripulados acontecendo em 2019.
Embora a Lilium tenha apoio na Europa, em outros lugares do mundo, mais notadamente nos Estados Unidos, ela pode encontrar dificuldades para conseguir a aprovação para o seu veículo voador. O órgão responsável pela gestão das atividades aéreas no país é bastante rígida e tem sido um desafio para as empresas locais conseguirem aprovação para testes em território norte-americano.
Ainda assim, a companhia segue confiante de que vai conseguir fazer com que sua aeronave seja mais eficiente que os demais projetos – resta saber como eles vão conseguir fazer isso acontecer em apenas oito anos.
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