Se você anda de carro constantemente, principalmente como passageiro, já deve ter passado pela péssima situação em que foi necessário frear abruptamente para evitar algum tipo de acidente. A sensação é terrível, mas ela pode ser ainda pior se você estiver em um carro autônomo.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Michigan, que revelaram que as pessoas têm a tendência de serem projetadas para frente em até 20 centímetros, mesmo com o cinto de segurança. A pesquisa foi feita com 80 pessoas de várias idades na M-City, um campo de testes desenvolvidos nos arredores da universidade para testar veículos autônomos.
Matthew Reed, professor da Universidade de Michigan, explica que essa é uma quantidade significativa de movimento, mesmo com o uso do cinto, e que pode ter implicações no desenvolvimento dos veículos autônomos em função de o freio de emergência ser algo presente nesse tipo de direção – e que são mais “intensos” do que a frenagem feita por um humano.
Além disso, o fato de o passageiro não estar esperando a frenagem também faz com que ele não prepare o corpo para ação, o que se reflete no movimento mais extenso. A descoberta do time de Reed, no entanto, ajudou a desenhar algumas soluções, como o ajuste automático do cinto ou até mesmo um aviso sonoro antes da aplicação dos freios.
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