Carros hoje estão cada vez mais parecidos com computadores, isso é um fato. Se você precisar de provas, a Ford pode ajudar com os dados do seu supercarro Ford GT: são 100 GB de dados gerados por hora.
Tudo isso é resultado do funcionamento de 50 sensores diferentes que monitoram o comportamento e o desempenho do carro. Isso significa monitoramento em tempo real de coisas que vão desde a velocidade, passam pela umidade do ar e vão até o nível de aderência para que o sistema de controle de tração possa atuar – entre outras muitas coisas importantes em um carro superexclusivo.
São 10 milhões de linhas de código no veículo, mais do que um caça F-35 Lightning II da Força Aérea norte-americana, um dos mais avançados do mundo. São mais de 20 sistemas de computação que lidam com 300 MB de dados por segundo – na realidade, a complexidade de programação do Ford GT é similar ao do Android ou do Windows NT 4.0.
O detalhe é que todo esse trabalho só chega ao motorista (sortudo) na forma dos modos de condução disponíveis, que alteram a forma como os softwares fazem a gestão de desempenho do veículo: seja permitindo que o controle de tração atue menos, ajustando a altura da suspensão e deixando o spoiler em uma determinada altura para privilegiar a aerodinâmica voltada para a velocidade.
Para quem acreditava que só os carros elétricos ou autônomos são recheados de tecnologia, o Ford GT é um argumento e tanto de que ela já está aí – e ajudando os esportivos a andarem cada vez mais rápido.
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