Que o advento dos veículos elétricos andando por aí vai aumentar a demanda energética, isso não é bem uma novidade. Mas quanta energia a mais será necessária? A National Grid, que fornece eletricidade para as regiões de Nova York, Rhode Island e Massachusetts, estima que, até 2050, haverá um aumento de 30% na demanda total por eletricidade – o que será um desafio considerável para as companhias de energia.
A companhia afirma que, com a estimativa de que as versões elétricas responderão por 90% das vendas de veículos em 2050, os picos de demanda por eletricidade poderá ser de 18 GW a mais do que a média atual. Uma forma de balancear isso seria o uso de formas alternativas de carregamento – alternar os horários, por exemplo, pode reduzir o pico em 6 GW.
Além disso, um sistema de “devolução” de eletricidade por parte dos carros que ainda tem alguma carga pode aliviar o problema para as companhias de energia. Outros países, como é o caso da Inglaterra, estão querendo se antecipar à chegada e já investir em melhorias em sua rede elétrica.
A proposta das companhias para as montadoras é que seja desenvolvido um sistema que consiga detectar qual o melhor período para puxar energia da rede de forma a não sobrecarregar.
Ainda assim, empresas como a Tesla e a Mercedes já oferecem baterias para uso domiciliar, que tiram a dependência direta da rede – enquanto a Renault está considerando usar baterias de carros elétricos usados para a mesma finalidade.
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