Carros autônomos e elétricos no futuro são um caminho sem volta, mas quem vai chegar lá primeiro? A Tesla? As montadoras tradicionais? Segundo um estudo da consultoria AlixPartnersLLP, essa resposta não é tão importante: a real questão é que essa corrida pode resultar na perda de “bilhões e bilhões” de dólares.
“Você tem 50 grandes players tentando desenvolver um software de direção autônoma e você provavelmente terá três ou quatro que efetivamente vão conseguir”, explicou John Hoffecker, vice-chairman da consultoria. “Teremos bilhões e bilhões de dólares perdidos em apostas erradas”.
Com montadoras tradicionais, como Volvo, Mercedes-Benz, GM e Ford, sendo acompanhadas de perto por grandes nomes da área da tecnologia para colocar carros autônomos nas ruas nos próximos anos, o tamanho do investimento não é tão importante quanto como ele vai ser feito nos projetos – é o que dá uma chance a outras pequenas empresas que também disputam esse mercado.
Isso significa que, das grandes empresas, as que não chegarem lá primeiro não necessariamente vão falir, mas terão o desafio de injetar ainda mais dinheiro para alcançar aqueles que acertarem primeiro.
No ano passado foram 195 parcerias fechadas entre companhias para a criação de veículos autônomos e elétricos que poderiam compor uma frota para serviço de compartilhamento de carros. Mais de 200 empresas fora do segmento automotivo, muitas delas do Vale do Silício, resolveram entrar de cabeça nessa disputa.
Mas quem está mais perto de vencer essa corrida? A AlixPartners diz que é quase impossível apontar agora. Isso porque, segundo a consultoria, inúmeras mudanças vão ocorrer nos próximos anos, entre elas a queda de 78% no custo de produção de veículos movidos a energia.
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