A Microsoft conta com uma divisão voltada para pesquisas conhecida como Research. Em suma, sua função é oferecer apoio a inventores que desejam ver seus projetos ganhando vida, e no que depender de Satya Nadella, diretor-executivo da empresa criada por Bill Gates, muitos deles devem chegar ao mercado em vez de ficarem esquecidas num canto qualquer.
Segundo o site Bloomberg Business, Nadella está disposto a realizar algumas mudanças nesse setor. Um exemplo dado pela página foi o que aconteceu em fevereiro de 2014, quando o executivo teve contato com uma demonstração de um software de reconhecimento de fala e queria que ele se transformasse no Skype Translator, algo que gostaria de usar três meses depois em sua primeira aparição pública. Mesmo com o prazo apertado, ele acabou se tornando parte do recurso de tradução da versão para desktop no Skype.
Nadella também enfatizou que quer mudar a forma como os times de pesquisa trabalham com o restante da companhia. Dos mil funcionários existentes na divisão Research, metade deles foi direcionado para a divisão MSR NExT (destinada a trabalhar em outros projetos que podem ter um impacto maior) em setembro de 2014, enquanto a outra metade está focada em encontrar formas de melhorar os produtos da companhia.
Satya Nadella quer fazer com que a divisão Research esteja sempre em contato com o restante da empresa
“Parte do mantra de Satya é ‘precisamos estar abertos a novas ideias, e é da Microsoft Research que elas vão aparecer'”, explicou Ed Lazowska, professor de ciência da computação da Universidade de Washington que integra o conselho do laboratório desde que ele foi fundado.
Comunicação é essencial
Com isso, fica claro perceber que a ideia de Nadella é fazer com que esse grupo esteja sempre conversando com outras divisões da empresa, evitando assim algo como o que aconteceu em 1998, quando Bill Gates mostrou um programa de mapeamento que foi construído posteriormente por Jim Gray (que integrava a Microsoft Research), mas que nunca chegou ao mercado. Anos depois, a Google disponibilizou o Google Maps, o que levou o fundador da Microsoft a obrigar seus engenheiros a trabalhar em algo parecido no prazo de 100 dias.
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