Desde o lançamento do Windows 10, no final de julho de 2015, a Microsoft parece comprometida em não cometer os mesmos erros do passado, seja reforçando a segurança do sistema operacional ou oferecendo um belo substituto para o sempre criticado Internet Explorer. Com isso em mente, a mais recente novidade da companhia une esses dois elementos em um anúncio bastante interessante: a chegada do recurso Windows Defender Application Guard para o Microsoft Edge.
De acordo com uma postagem feita no blog oficial da companhia, a nova ferramenta torne o navegador muito menos suscetível a invasões e aja automaticamente na proteção do PC em caso de o usuário acessar um site malicioso ou na lista de possíveis ameaças da Microsoft. De forma geral, a nova funcionalidade adota a tecnologia de Segurança Baseada em Virtualização (Virtualization Based Security ou VBS, em inglês) para fazer com que, se for necessário, o navegador rode em uma espécie de máquina virtual.
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Com isso, a ideia é que malwares, vírus e outras armadilhas de invasores em potencial não consigam ganhar acesso ao sistema, já que o browser fica encapsulado em uma sessão bastante restrita e não dá espaço para que o programa se espalhe para armazenamento, inicialização ou até outros apps do computador. Como é possível conferir no vídeo divulgado pela empresa, o Edge monitora os links abertos nele e, caso identifique que a URL não é segura, ativa o modo Windows Defender Application Guard.
Ainda não é para todos
A novidade não deve ficar disponível imediatamente para o público geral
Apesar de a ferramentas ser muito importante e de haver até indicação visual para quando o recurso é ativado – um ícone vermelho no canto superior esquerdo da janela –, a novidade não deve ficar disponível imediatamente para o público geral. Isso porque a função vai ser introduzida, inicialmente, apenas na edição Enterprise do Windows 10, exigindo que o administrador do sistema aponte exatamente quais são os sites que devem ativar o “gatilho” de segurança e rodar no navegador protegido.
Essa necessidade de manutenção da lista de endereços maliciosos, no entanto, não é o único motivo para que os testes com o recurso sejam bastante restritos no momento. O fato de o Edge rodar um pouco mais lento dentro da máquina virtual, por exemplo, é outro fator que pode causar estranheza ao internauta mais tradicional. O modo seguro também não salva cookies ou informações registradas pela web, de forma similar à navegação anônima de concorrentes como Google Chrome e Mozilla Firefox.
E aí, acha que a novidade é boa o suficiente e pode ajudar a popularizar ainda mais o Edge? Anda tendo uma boa experiência em geral com o browser da Microsoft? Deixe sua opinião sobre o programa e o novo recurso mais abaixo, na seção de comentários.
Fontes