Fluxo de redução de bateria do vanádio (Fonte da imagem: Wikipedia)
Manter os microchips sempre secos, aparentemente, é sempre a melhor opção. Entretanto, um novo tipo de chip alimentado e refrescado por líquidos pode ser o futuro dos supercomputadores e até mesmo dos tablets e smartphones.
A ideia está sendo trabalhada por inventores e pesquisadores da IBM e tem como inspiração o funcionamento do cérebro humano. “O cérebro humano é 10 mil vezes mais denso e eficiente do que qualquer computador da atualidade”, explica Bruno Michel, pesquisador que está à frente dos trabalhos no IBM Zurich Research Laboratory, na Suíça.
Segundo Michel, isso só é possível graças à eficiente rede de vasos capilares e sanguíneos, que transportam calor e energia ao mesmo tempo. Para criar chips à base de líquidos, os pesquisadores utilizaram um redutor de fluxo de bateria, que explora a energia utilizada quando o estado de oxidação apresenta mudanças químicas.
Nesse ponto, dois eletrólitos supridos por tanques externos ao chip são bombeados para o dispositivo, em canais paralelos. Os fluidos contêm diferentes tipos de íons de vanádio, e os elétrons vão de um ponto a outro em um circuito externo, criando uma corrente.
Os primeiros testes demonstraram ser possível que uma tecnologia como essa possa ser colocada em prática. A equipe deve iniciar os trabalhos para construir um protótipo do chip, e o projeto tem previsão de ser concluído em 2014.
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