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Meta enfrenta reação global
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As buscas no Google sobre “como excluir contas” no Facebook, Instagram e Threads dispararam nos últimos dias, refletindo a insatisfação dos usuários com a decisão da Meta de abandonar o programa de checagem de fatos e flexibilizar suas políticas de moderação de conteúdo. Segundo o Google Trends, termos como “como deletar Facebook” cresceram mais de 5.000%, enquanto alternativas como Bluesky e Mastodon ganham popularidade.
A decisão, anunciada por Mark Zuckerberg, inclui o retorno de conteúdos políticos nas plataformas e substitui verificadores independentes por um sistema de notas comunitárias semelhante ao do X (eterno Twitter). Especialistas alertam que a medida pode ampliar a disseminação de desinformação e discursos de ódio, com impacto direto sobre minorias e grupos marginalizados.
A mudança também parece alinhada à nova administração Trump, que assumirá em breve. Zuckerberg tem buscado estreitar laços políticos nos EUA, enquanto enfrenta pressões regulatórias na Europa e um processo da FTC que pede o desmembramento da Meta.
2025: Ano decisivo para tecnologias climáticas avançadas
O combate às mudanças climáticas ganha impulso em 2025 com tecnologias promissoras que estão deixando o laboratório para entrar no mercado. Entre os destaques estão aço verde e combustíveis de aviação mais limpos.
A produção de aço, responsável por 8% das emissões globais, está mudando com a Stegra, que usa hidrogênio renovável para fabricar o material. Com o primeiro grande projeto comercial prestes a operar em 2026, a empresa já levantou US$ 7 bilhões, mas enfrenta desafios como custos elevados e adoção pelos clientes.
Embora alternativas aos combustíveis fósseis representem apenas 0,5% do mercado em 2024, iniciativas como a LanzaJet demonstram potencial. Porém, atingir escala suficiente para reduzir as emissões de 100 bilhões de galões de combustível usados anualmente ainda é um desafio monumental.
Sustentabilidade premiada
Baterias recarregáveis feitas de papel renderam, à startup Flint, de Singapura, o prêmio de Melhor Inovação em Sustentabilidade na CES 2025. Flexíveis e biodegradáveis, elas podem ser tão pequenas quanto uma bateria de moeda ou integradas a pulseiras de smartwatches.
Feitas de celulose, um material abundante e não tóxico, essas baterias são uma alternativa mais ecológica às tradicionais de íons de lítio, cuja produção contribui para emissões de CO2 e contaminação ambiental. Segundo Carlo Charles (sim, Carlo Charles), cofundador da Flint, os materiais usados, como zinco e manganês, são seguros o suficiente para estar no corpo humano. E mais: as baterias biodegradam em até seis semanas, podendo até fertilizar plantas, como acontece no escritório da startup.
Atualmente, a empresa foca em dispositivos menores, mas vislumbra aplicações em smartphones dobráveis e, futuramente, em veículos e aviões elétricos. Com um investimento de US$ 2 milhões, a Flint planeja construir uma fábrica piloto em Singapura, mostrando que a produção de baterias pode ser descentralizada e mais sustentável.
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