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IA no RH: entre produtividade e resistências
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O ano de 2024 marcou a consolidação da inteligência artificial (IA) em diversos setores - inclusive com o pessoal dos Recursos Humanos. Mas nem todos estão prontos para entrar no time da IA. Uma pesquisa do HR Brew revelou que 53% dos profissionais da área já utilizam IA, com 51% aprovando a tecnologia. Outros 35% planejam adotar ferramentas no futuro, enquanto 13% ainda resistem.
A principal aplicação da IA no RH é automatizar tarefas repetitivas e melhorar a produtividade. Ferramentas como LinkedIn Recruiter e Amazon Q já facilitam recrutamento, engajamento e comunicação interna. Segundo Slack, porém, o uso estagnou. Agora, o foco deve ser treinamento para garantir que humanos e IA colaborem eficazmente.
A pesquisa do Slack Workforce Lab identificou ainda cinco perfis de usuários de IA: Maximalistas (30%), que adotam a tecnologia com entusiasmo; Undergrounds (20%), adeptos discretos; Rebeldes (19%), resistentes ao hype; Superfãs (16%), admiradores pouco ativos; e Observadores (16%), ainda cautelosos.
Microsoft faz do Bing um “Google disfarçado”
A Microsoft tem se mostrado incansável na tentativa de tornar o Bing mais atraente. A mais recente estratégia? Fazer o Bing parecer o Google. Quem busca "Google" no Bing usando o navegador Edge encontra uma interface que imita a do concorrente: barra de busca, ilustração no estilo Google Doodle e até pequenos detalhes de design. Abaixo dessa “fantasia”, estão os resultados tradicionais do Bing.
A manobra é mais uma da série de táticas agressivas da Microsoft para manter usuários no Bing e no Edge. A empresa já implementou pop-ups no sistema operacional, modificou páginas de download do Chrome e até usou notificações intrusivas. Apesar disso, o Bing ainda luta para ganhar relevância: detém apenas 3% do mercado global de buscas, enquanto o Google lidera com 90%, segundo a StatsCounter.
Mesmo sem ameaçar o domínio do Google, o Bing ainda gera bilhões em receita anual com publicidade. A integração do ChatGPT em 2023 não trouxe o impacto esperado, e agora a aposta recai sobre PCs com capacidades de IA para atrair novos usuários.
Disney e Fubo: fusão, bilhões e esportes na mira
A Disney anunciou a fusão de sua Hulu + Live TV com a FuboTV, criando o segundo maior serviço de TV digital por assinatura da América do Norte, atrás apenas do YouTube TV. A nova empresa, com receita combinada de US$ 6 bilhões e 6,2 milhões de assinantes, será controlada 70% pela Disney e comandada pelo CEO da Fubo, David Gandler.
A fusão marca o fim de um embate legal: a Fubo desistirá de sua ação contra a Disney, Fox e Warner Bros Discovery, que bloqueava o lançamento da plataforma esportiva Venu Sports. Em troca, receberá US$ 220 milhões e um empréstimo de US$ 145 milhões.
Hulu + Live TV e Fubo continuarão como ofertas separadas: o primeiro com foco em entretenimento e o segundo voltado para esportes e notícias. A Disney também licenciará conteúdo esportivo, incluindo ESPN e ABC, para uma nova plataforma da Fubo. Com a Venu Sports planejando estrear com eventos da NFL, NBA e mais, a batalha pelo público esportivo promete ser acirrada.
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