OpenAI detalha plano de se transformar em empresa com fins lucrativos

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A OpenAI revelou detalhes do seu plano de se transformar em uma empresa com fins lucrativos, deixando de lado a atual estrutura corporativa. Segundo a startup, a mudança permitirá que ela apoie de maneira mais consistente sua missão de garantir que a inteligência artificial “beneficie toda a humanidade”.

No documento, a desenvolvedora do ChatGPT explicou que planeja se transformar em uma Corporação de Benefício Público (PBC), ou seja, uma empresa com finalidade de lucros que opera para o bem da sociedade. Concorrentes como a xAI de Elon Musk e a Anthropic seguem tal modelo.

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A dona do ChatGPT acredita que a mudança permitirá novos investimentos em IA. (Imagem: Unsplash)
A dona do ChatGPT acredita que a mudança permitirá novos e maiores investimentos em IA. (Imagem: Unsplash)

Com a nova estrutura, que mantém a organização sem fins lucrativos operando de forma separada, a companhia acredita ser mais fácil obter os investimentos necessários para a construção da “inteligência artificial geral”. Esta divisão PBC ficará responsável pela administração e controle dos negócios da OpenAI.

Já a fundação sem fins lucrativos continuará tendo uma participação no negócio, porém sem papel de supervisão. O setor terá sua própria equipe, cujo objetivo será atuar em iniciativas de caridade nos segmentos de ciência, educação e assistência médica.

Desafios para confirmar a transição

Para dar sequência aos planos de se transformar em uma entidade com fins lucrativos, a OpenAI precisará superar alguns desafios jurídicos. Há pelo menos dois grandes nomes do mercado de tecnologia tentando barrar a transformação da marca para o modelo de PBC.

Um deles é o cofundador da companhia, Elon Musk, que deixou o conselho de administração em 2018 e já se manifestou contrário à mudança em diversas ocasiões. Em dezembro passado, o bilionário ingressou com ação solicitando à justiça dos Estados Unidos que impeça a alteração.

O outro é o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, com posição semelhante sobre o negócio. Em carta enviada ao procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, o executivo pediu o bloqueio da transição, alegando que a mudança permitirá a reapropriação de ativos construídos como instituição de caridade que serão usados para ganhos privados, violando a lei.

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