Em mais uma onda de demissões na indústria de tecnologia, a AMD anunciou na quarta-feira (13) que demitirá cerca de 4% da sua força de trabalho. A nota oficial publicada pelo time vermelho aponta a decisão como um “alinhamento de recursos” para condicionar o crescimento da empresa.
A demissão dos trabalhadores representa cerca de 1.000 funcionários afetados pelos cortes da gigante dos chips. Dados de autoridades norte-americanas apontam que a AMD possuía aproximadamente 26 mil funcionários ao fim de 2023, um número similar aos 30 mil da Nvidia e bem inferior aos mais de 115 mil empregados que atuam na Intel.
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“Como parte do alinhamento de nossos recursos para com nossas maiores oportunidades de crescimento, estamos tomando uma série de medidas específicas que infelizmente resultarão na redução de nossa força de trabalho global em aproximadamente 4% [...] Estamos comprometidos em tratar os funcionários impactados com respeito e ajudá-los durante essa transição”, revela um porta-voz da AMD.
Crescimento em IA
A AMD tem crescido no segmento de inteligência artificial nos últimos tempos. O time liderado por Lisa Su tenta acompanhar o ritmo que a rival Nvidia impôs, e tem investido cada vez mais no desenvolvimento dos chips EPYC e MI300X para aceleração em data centers e servidores.
Por outro lado, o segmento doméstico desapontou com os últimos lançamentos. A chegada dos Ryzen 9000 de desktop não trouxe tanta empolgação ao setor, mas a companhia conseguiu muitos elogios com o recente Ryzen 7 9800X3D voltado para o público gamer.
Para 2025, a AMD deve voltar a ficar nos holofotes, uma vez que a companhia pode anunciar a nova geração de placas de vídeo Radeon RX 8000 para o segmento intermediário.
Fontes