A Amazon é a mais nova gigante da tecnologia que vai apostar na energia nuclear para manter data centers funcionando. A companhia fechou três contratos de uma vez nos Estados Unidos para energizar seus projetos de armazenamento de dados na nuvem, além de se preocupar com sustentabilidade.
As iniciativas envolvem diferentes cidades e, em um dos projetos, a companhia vai participar diretamente do desenvolvimento do equipamento. A demanda nos data centers tem crescido de forma exponencial, graças a novos clientes da Amazon Web Services (AWS) e a inteligência artificial (IA), que demanda um grande gasto energético para funcionar.
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De acordo com a marca, a ideia é que todas as operações corporativas tenham zero emissão de carbono — elas já rodam a partir de energia renovável, uma meta que ela já cumpriu e tinha até 2030 para conquistar.
Os planos da Amazon para a energia nuclear
O primeiro projeto anunciado pela Amazon envolve o financiamento de um estudo do consórcio Energy Northwest para adotar quatro pequenos reatores modulares (SMR, na sigla original em inglês). Ao todo, eles terão 320 megawatts de capacidade inicial, o equivalente à energia para atender 770 mil casas.
A segunda iniciativa é uma aliança com a empresa X-energy, que está criando os novos SMRs para serem usados no primeiro projeto. Esses recursos também serão usados no estado norte-americano de Virginia.
Por fim, o acordo fechado com a Talen Energy, da Pensilvânia, vai permitir que a Amazon transfira um data center inteiro para perto de uma usina nuclear, o que vai ajudar na substituição da fonte de energia para uma alternativa de menos emissões.
Uma representação dos reatores modulares.Fonte: Amazon
Empresas como Google e Microsoft também já se voltaram para a energia nuclear como uma fonte alternativa de energia para esses casos. Enquanto a dona do Windows vai contratar energia de uma tradicional usina dos EUA, a Google também vai usar reatores modulares.
Essa forma de obtenção de energia por materiais radioativos é tida como mais barata: os reatores são pequenos e podem ser construídos em uma fábrica, em vez de montados direto no local de operação.
Questões como os riscos das usinas e o lixo nuclear, porém, ainda preocupam críticos desse formato.
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