Na visão de Mark Zuckerberg, a Meta é o oposto do que Apple em termos de estratégia e cultura. Em entrevista publicada no podcast "Acquired" nesta quarta-feira (18), o CEO da gigante destacou as principais diferenças entre a própria companhia e a fabricante de iPhones.
"Eu acho que somos o oposto da Apple de várias formas", pontuou o Zuckerberg. "Eles adotam uma abordagem como: 'nós tomaremos um longo tempo, vamos refinar o projeto e depois lançaremos'", continuou.
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Em contrapartida, a Meta adota uma estratégia com iterações mais rápidas. "Você quer ter uma cultura que valoriza a entrega, lançamentos e obtenção de feedback, mais do que receber grandes elogios das pessoas a cada estreia".
De acordo com o CEO, ao optar por lançamentos mais espaçados, a empresa pode perder a oportunidade de aprender "muitas coisas úteis" e incorporar esse conhecimento na próxima iteração.
Além de falar entre as diferenças de estratégia, a entrevista também questionou Zuckerberg sobre aspectos de sua vida pessoal, sobre a evolução dos produtos da Meta e a visão do CEO sobre a missão da empresa.
Meta e Apple são, de fato, diferentes
A Meta e a Apple são algumas das empresas mais valiosas e importantes atualmente, mas não concorrem em todos os setores. A Apple dedica mais esforços para o desenvolvimento de hardware e softwares em seu ecossistema fechado, enquanto a Meta se apoia em redes sociais, softwares e serviços.
Sim, há uma disputa direta em alguns setores: inteligência artificial, por exemplo, é uma área em que as duas empresas se confrontam atualmente. Ambas também disputam no mercado de realidade mista, mas também com abordagens bem diferentes — em agilidade, preço e proposta.
No campo dos celulares, a disputa acontece nos bastidores. A Meta depende do Google e da Apple para distribuir seus próprios aplicativos e serviços, mas não tem controle sobre nenhum sistema operacional para celular. Isso sujeita a empresa de Zuckerberg às normas das outras empresas — e isso já foi motivo de atrito.
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