Copilot e segurança: como aproveitar a tecnologia sem expor os dados?

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Equipe TecMundo

O Microsoft Copilot para Segurança utiliza a inteligência artificial (IA) para aprimorar a eficiência e as capacidades dos profissionais de segurança cibernética.

Com sua capacidade de gerar texto, código e insights, a ferramenta surge como um catalisador de transformação, prometendo otimizar processos e redefinir a forma como trabalhamos e inovamos.

No entanto, a integração do Copilot nos fluxos de trabalho corporativo traz consigo desafios significativos em relação à segurança e privacidade dos dados. Afinal, essa ferramenta poderosa se baseia em um vasto conjunto de informações para gerar resultados relevantes e precisos.

Vamos explorar, aqui embaixo, as complexidades da segurança no contexto do Copilot. Confira!

Como o Microsoft Copilot utiliza os dados?

O Copilot é alimentado por dados e sua eficácia depende da capacidade de acessar e processar informações relevantes a partir deles. Para funcionar de forma ideal, o Copilot requer acesso a:

  • Dados do usuário: informações de perfil, histórico de interações, documentos e outros dados gerados pelo usuário;
  • Dados da organização: dados corporativos, como e-mails, documentos compartilhados e informações de projetos;
  • Dados públicos: dados disponíveis publicamente para aprimorar suas respostas e fornecer informações atualizadas.

Para garantir a segurança dos dados, é fundamental que as empresas implementem políticas claras de acesso e compartilhamento de informações. As permissões de acesso ao Copilot devem ser cuidadosamente gerenciadas, e os usuários devem ser conscientizados sobre a importância de proteger informações confidenciais.

Mudanças de mindset para uma cultura de segurança proativa com o Copilot

A integração do Copilot no ambiente de trabalho exige uma mudança de paradigma em relação à segurança e privacidade de dados. Não se trata apenas de implementar tecnologias de proteção, mas de cultivar uma mentalidade proativa e vigilante em toda a organização.

Zero Trust

O princípio de "Zero Trust" (Confiança Zero) é fundamental nesse novo cenário. Ao invés de confiar automaticamente em qualquer usuário ou dispositivo dentro da rede corporativa, o Zero Trust exige verificação e autorização contínuas para cada acesso, independente da origem.

Essa abordagem minimiza o risco de ataques internos e externos, garantindo que apenas usuários e dispositivos legítimos tenham acesso aos dados e recursos.

Conscientização contínua

Os funcionários são a primeira linha de defesa contra ameaças cibernéticas. Por isso, é crucial investir em programas de treinamento e conscientização contínua, mantendo-os atualizados sobre as últimas táticas de ataque, como phishing e ransomware, e as melhores práticas de segurança, como a criação de senhas fortes e a gestão segura de dispositivos.

Segurança desde o início

A segurança não pode ser uma reflexão tardia. É essencial que ela seja integrada em todas as fases do ciclo de vida do Copilot, desde o planejamento e desenvolvimento até a implantação e operação. Isso inclui:

  • Análise de riscos: identificar e avaliar os potenciais riscos de segurança associados ao uso do Copilot;
  • Design seguro: incorporar princípios de segurança no design e desenvolvimento do Copilot, garantindo que a ferramenta seja resistente a ataques;
  • Testes e validação: realizar testes rigorosos para identificar e corrigir vulnerabilidades antes da implantação;
  • Monitoramento contínuo: implementar mecanismos de monitoramento para detectar e responder a ameaças em tempo real.

Fluxo de dados do Copilot

O Copilot, como qualquer inteligência artificial, precisa acessar e processar uma variedade de informações. Assim, a ferramenta aprende e se adapta ao seu estilo de trabalho, preferências e necessidades, acessando dados do usuário. Isso inclui:

  • Informações de perfil: nome, cargo, empresa e outros dados básicos para contextualizar as interações;
  • Histórico de interações: o Copilot registra suas conversas e comandos anteriores para entender melhor suas intenções e fornecer respostas mais precisas ao longo do tempo;
  • Documentos e arquivos: se você conceder permissão, o Copilot pode acessar seus documentos e arquivos para fornecer insights, resumos ou até mesmo gerar conteúdo novo com base neles.

Já para integrar-se ao fluxo de trabalho da sua empresa, o Copilot pode precisar acessar dados corporativos, como:

  • E-mails: analisar e-mails para fornecer resumos, lembretes ou até mesmo sugerir respostas;
  • Documentos compartilhados: acessar documentos em plataformas colaborativas como o SharePoint para fornecer informações relevantes e contextuais;
  • Informações de projetos: integrar-se a ferramentas de gerenciamento de projetos para fornecer atualizações, insights e auxiliar na organização.

Além dos dados internos, o Copilot também se beneficia de informações disponíveis publicamente na internet, que permitem acessar as últimas notícias, pesquisas e tendências para fornecer respostas relevantes e precisas, responder a perguntas complexas e fornecer insights valiosos.

Gerenciando o acesso no Copilot

A capacidade do Copilot de acessar e processar dados exige uma gestão cuidadosa das permissões e do compartilhamento de informações. As empresas precisam estabelecer diretrizes claras sobre quais dados podem ser acessados pelo Copilot e sob quais circunstâncias.

Implementar mecanismos de controle de acesso granular para garante que a ferramenta acesse apenas os dados necessários para realizar suas tarefas. Além disso, é importante educar os funcionários sobre a importância de proteger informações confidenciais.

Aspectos técnicos e comportamentais da segurança

A proteção dos dados no cenário do Copilot exige uma abordagem multifacetada, que abrange tanto a implementação de tecnologias de segurança robustas quanto a promoção de uma cultura de segurança consciente entre os usuários.

Do ponto de vista técnico, a segurança dos dados no contexto do Copilot se baseia em três pilares fundamentais:

  • Criptografia de ponta a ponta, que garante que os dados estejam protegidos tanto em repouso (armazenados) quanto em trânsito (durante a transmissão), minimizando o risco de interceptação e acesso não autorizado;
  • Autenticação Multifator (MFA), que exige múltiplas formas de verificação de identidade, como senhas, códigos enviados para dispositivos móveis ou reconhecimento biométrico para dificultar o acesso não autorizado, mesmo que as credenciais de login sejam comprometidas;
  • Monitoramento e detecção de ameaças, que utilizam análises avançadas e inteligência artificial para identificar padrões de comportamento anômalos e potenciais ameaças em tempo real, permitindo uma resposta rápida e eficaz a incidentes de segurança.

Proteção de dados: o caminho para a confiança

A Microsoft, como desenvolvedora do Copilot, assume um compromisso sério com a privacidade e segurança dos dados. Os usuários gerenciam suas informações e escolhem como elas são utilizadas, garantindo que a privacidade seja respeitada.

Como parceira estratégica da Microsoft, a Dell Technologies oferece um conjunto abrangente de soluções e serviços para ajudar sua empresa a implementar o Copilot com segurança e eficácia.

Os especialistas em segurança da Dell podem auxiliá-lo a avaliar seus riscos específicos, identificar vulnerabilidades e implementar as melhores práticas de segurança, garantindo que sua jornada com o Copilot seja segura desde o início.

A Dell Technologies oferece um portfólio completo de soluções de segurança para profissionais autômomos de tecnologia. Conheça o Dell Expert Network e potencialize o sucesso de seus clientes com suporte de mais de 400 especialistas de tecnologia.

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