Google banca projeto de satélites e IA para detectar incêndios florestais

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Imagem: Earth Fire Alliance

Uma iniciativa com investimento da Google tem um objetivo ousado para reduzir os incêndios florestais na Terra. A ideia da chamada Earth Fire Alliance é monitorar o planeta de cima, usando uma constelação de satélites que está sempre alerta.

A aliança foi revelada em maio de 2024, preocupada com incêndios florestais em especial de causas climáticas em regiões como Estados Unidos, Austrália e países do sul da Europa. A Google.org anunciou o investimento de US$ 13 milhões para o programa, o que deve ajudá-lo a cumprir o prazo de início das atividades.

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O projeto tem o envolvimento não só da empresa, mas também da Moore Foundation o Fundo de Defesa Ambiental e a fabricante de satélites Muon Space. A ideia é que o primeiro deles seja lançado ao espaço e entre em operação já em 2025.

Como os satélites buscam por incêndios

Assim como a Starlink fornece sinal de internet para qualquer canto da Terra, a ideia dos satélites da Earth Fire Alliance é estar sempre vigilante e ter uma cobertura global.

A constelação de 52 satélites promete ter imagens atualizadas a cada 20 minutos ou até menos, dependendo da resolução. Graças às ferramentas de monitoramento e inteligência artificial (IA) fornecidas pela Google e melhoradas pelas parceiras, eles são capazes de encontrar incêndios em áreas de no mínimo 5 m².

Um dos satélites planejados para monitorar incêndios do espaço.Um dos satélites planejados para monitorar incêndios do espaço.Fonte:  Earth Fire Alliance 

Após identificar o fogo, a aliança vai fornecer as imagens gratuitamente para agências responsáveis de cada país, junto de alertas com a localização precisa do fenômeno. Outras agências também poderão usar os dados, como gerenciamento de terras e agricultura. Governos só terão acesso aos dados se a utilização envolver combate às mudanças climáticas.

O primeiro lançamento será feito provavelmente por um foguete da SpaceX, com outros três lançamentos programados para 2026. Por enquanto, não há previsão para que todos os satélites estejam no espaço.

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