Eleições 2024: o que os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte pensam sobre tecnologia?

Este texto faz parte de uma série na qual o TecMundo apresenta as propostas para a ciência e tecnologia de todos os candidatos à prefeitura dos 8 municípios que mais acessam o nosso site. Confira, abaixo, todos os links com as propostas dos candidatos ao executivo municipal:

• Conheça as propostas para a ciência e tecnologia dos candidatos à prefeitura de São Paulo (SP);
• Conheça as propostas para a ciência e tecnologia dos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro (RJ);
• Conheça as propostas para a ciência e tecnologia dos candidatos à prefeitura de Curitiba (PR);
• Conheça as propostas para a ciência e tecnologia dos candidatos à prefeitura de Porto Alegre (RS);
• Conheça as propostas para a ciência e tecnologia dos candidatos à prefeitura de Salvador (BA);
• Conheça as propostas para a ciência e tecnologia dos candidatos à prefeitura de Fortaleza (CE);
• Conheça as propostas para a ciência e tecnologia dos candidatos à prefeitura de Campinas (SP).

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No dia 6 de outubro, mais de 1,9 milhão de eleitores vão às urnas para escolher o novo prefeito de Belo Horizonte (MG). São 10 candidatos na disputa pelo cargo nas Eleições 2024, incluindo o atual chefe do executivo municipal, Fuad Noman.

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Em relação ao setor tecnológico, a maior cidade de Minas Gerais tem um dos dois escritórios do Google no Brasil. Além disso, conta com a San Pedro Valley, comunidade que reúne mais de 300 startups.

O primeiro turno das Eleições 2024 está marcado para 6 de outubro.

Confira as propostas de tecnologia e ciência dos candidatos a prefeito de Belo Horizonte (MG).

Bruno Engler (PL)

Bruno Engler.

Em seu plano de governo, o candidato da coligação “Coragem para Mudar” afirma que pretende estabelecer uma “nova ordem tecnológica” na capital mineira. Na segurança pública, ele cita investimentos em câmeras de segurança, sensores, drones e sistemas de análise de dados.

O concorrente do PL também comenta sobre ferramentas tecnológicas na sala de aula e a importância de ter tecnologias limpas, promovendo a eficiência energética. Engler promete, ainda, atrair mais startups para a cidade.

Carlos Viana (Podemos)

Carlos Viana.

Segundo o representante da coligação “Mãos à obra, BH!”, transformar Belo Horizonte em um polo de tecnologia é um dos seus objetivos. Ele quer investir no Parque Tecnológico de BH, que abriga empresas e centros de pesquisa, e no projeto San Pedro Valley, primeira comunidade de startups do Brasil.

Viana também cita o uso de ferramentas tecnológicas na promoção de serviços turísticos e na segurança pública e o uso de recursos de IA no combate ao crime.

Duda Salabert (PDT)

Duda Salabert.

A candidata do PDT promete expandir e realizar a manutenção de recursos tecnológicos na educação, assim como melhorar a infraestrutura de conexão Wi-Fi nas escolas municipais. Ela também pretende usar a tecnologia para melhorar a eficiência dos serviços públicos.

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Dar preferência à contratação de softwares de startups locais, baseados em licença livre e multiplataforma é outro destaque do plano de governo de Salabert.

Fuad Noman (PSD)

Fuad Noman.

Candidato à reeleição, o atual prefeito de BH quer dar sequência a projetos que receberam investimentos em sua gestão. Um deles é o Plano de Mobilidade Limpa, que prevê a substituição de 40% da frota atual por ônibus com energia limpa, incluindo ônibus elétricos, até 2030.

O representante da coligação “BH Sempre em Frente” também fala sobre a tecnologia na saúde, com a proposta de ampliar o prontuário eletrônico nos centros de saúde municipais.

Gabriel Azevedo (MDB)

Gabriel Azevedo.

Sobre o tema, o candidato da coligação “Teto, Trabalho e Transporte” afirma que seu governo terá incentivos ao uso de energias renováveis e tecnologias verdes em novos empreendimentos na capital. Investir em ferramentas tecnológicas nas salas de aula também faz parte do seu plano.

Além disso, Gabriel quer criar o “Vale do Jatobá”, uma zona de incentivo à industrialização de alta tecnologia na região do Barreiro, uma das maiores de BH.

Indira Xavier (Unidade Popular)

Indira Xavier.

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No plano de governo da representante do UP, os temas ciência e tecnologia são comentados de maneira bastante genérica. Em um dos poucos trechos sobre tais assuntos, ela fala em “enfrentar as mudanças climáticas e a destruição da natureza” para reduzir os riscos da falta de água e em aprimorar o sistema cicloviário para melhorar a mobilidade.

Lourdes Francisco (PCO)

Lourdes Francisco.

Os temas ciência e tecnologia não foram abordados nas propostas da candidata do PCO enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De forma geral, o programa dela segue eixos gerais definidos pelo partido para todo o Brasil, incluindo a estatização do sistema de transporte público para torná-lo gratuito e o investimento em programas sociais.

Mauro Tramonte (Republicanos)

Mauro Tramonte.

Conforme o candidato da coligação “A Voz do Povo”, a tecnologia pode ser usada de diferentes maneiras em sua administração. Ele comenta sobre investimentos em softwares de gestão para facilitar o controle da compra e do estoque de medicamentos, por exemplo.

Entre outras coisas, Tramonte também cita o uso de ferramentas de IA para melhorar a eficiência dos serviços públicos, contribuindo com diversos setores da esfera administrativa.

Rogério Correia (PT)

Rogério Correia.

Para o petista, a tecnologia será útil em áreas como mobilidade, sustentabilidade, educação e segurança. Nesta última, ele quer melhorar os equipamentos de videomonitoramento existentes para recuperar bens roubados e identificar pessoas procuradas pela justiça.

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Fomentar o mercado de startups em BH, colocando a capital mineira como produtora de tecnologias avançadas, é outra promessa de campanha do candidato da coligação “BH da Esperança”.

Wanderson Rocha (PSTU)

Wanderson Rocha.

O candidato do PSTU não faz muitas menções a temas tecnológicos em sua proposta de governo. Em um dos poucos trechos, ele critica o uso de ferramentas de reconhecimento facial para a identificação de pessoas.

Para Rocha, o software faz parte de uma “política racista, que serve à maior criminalização da população negra”, dando a entender que em seu governo não usaria essa funcionalidade.