A empresa de internet via satélite Starlink enviou uma carta via email para clientes brasileiros do serviço. A empresa de Elon Musk se defendeu de acusações e até prometeu fornecer os serviços gratuitamente, caso seja necessário.
A Starlink teve as contas bloqueadas no país por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que lidera o caso contra as ações do X no país — a rede social anteriormente chamada de Twitter também é de propriedade de Musk.
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As disputas entre Moraes e Musk começaram quando o STF solicitou informações sobre determinadas contas sob investigação e o banimento de perfis. Sob a perspectiva da liberdade de expressão, o bilionário rejeitou a cooperação e acusou o ministro de censura.
O que diz a carta da Starlink
De acordo com o comunicado, obtido pelo jornal Folha de São Paulo, a Starlink diz que "está comprometida em defender" os direitos dos clientes e "continuará prestando serviços" mesmo gratuitamente, caso necessário e "enquanto abordamos esse assunto por meios legais".
A Starlink reclama ainda que as multas cobradas contra o X são inconstitucionais, "emitidos em segredo" e sem conceder processos legais garantidos à empresa.
A carta enviada pela Starlink.Fonte: Folha de São Paulo
Além disso, cobrar a operadora pelas ações da plataforma seria "uma determinação infundada", já que as companhias não têm afiliações formais entre si.
Atualmente, a Starlink é a líder no mercado de fornecimento de internet via satélite no Brasil. Em cerca de dois anos de operação, em especial em cidades pequenas e regiões remotas, a companhia tem mais de 200 mil clientes e 42,5% do mercado em território nacional.
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Após não indicar um novo representante para o X no Brasil, Musk voltou a criticar Moraes na rede social. A expectativa no Brasil é de que a plataforma seja bloqueada ao menos temporariamente no país a qualquer momento, algo que ainda não acontece na manhã desta sexta-feira (30).
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