Irmão do CEO do Telegram também está na mira das autoridades francesas

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Imagem: Vostock Photo

A prisão do russo Pavel Durov, CEO do Telegram, pode não ser a única envolvendo o mensageiro. O irmão e também cofundador da empresa, Nikolai Durov, é outra pessoa procurada por autoridades na França.

Documentos sigilosos obtidos pelo site Politico confirmam que Nikolai também tem um mandado de prisão emitido desde março deste ano no país — assim como Pavel, que foi detido no último sábado (26) em um aeroporto nas proximidades de Paris.

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Os pedidos de prisão foram emitidos em março deste ano, o que significa que a investigação está em andamento já há alguns meses. Ilya Perekopsky, vice-presidente do Telegram, até chega a ser mencionado no documento, mas sem uma acusação formal ou intimação.

Pavel e Nikolai Durov.Pavel e Nikolai Durov.Fonte:  Thanh Nien 

Os irmãos Durov lançaram o mensageiro em 2013 na Rússia. Enquanto Pavel era mais voltado para o lado administrativo e representava publicamente o aplicativo, o programador e matemático Nikolai se responsabilizava pela parte técnica. Foi ele que criou o MTProto, o protocolo de comunicação do app.

A prisão de Pavel Durov

O relatório traz ainda detalhes sobre o caso envolvendo o mensageiro e cuja falta de colaboração levou o executivo Pavel Durov a ser detido.

O Telegram teria se recusado a cooperar com a polícia local em uma investigação envolvendo abuso infantil, quando as autoridades solicitaram a identificação de um usuário suspeito. Mais especificamente, o app sequer respondeu aos contatos das autoridades.

Criticado, o governo da França afirmou que não tem relação com a prisão, mas o país chegou a virar alvo de cibercriminosos que saíram em defesa de Durov. Até mesmo o bilionário Elon Musk reclamou da detenção, alegando que o mundo vive "tempos perigosos" por supostos casos de censura.

Em nota no período da detenção, o Telegram afirma que Pavel "não tem nada a esconder" e diz ser absurdo responsabilizar o dono da plataforma por conteúdos veiculados nela. Porém, a empresa não comentou as acusações específicas envolvidas no caso.

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